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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Corroem a alma, inquietam o coração, tiram horas de sono e (des)gastam a mente.
Por vezes a consciência e a presença dos valores morais bem assentes dificultam-nos a vida,
obrigando-nos a pensar, e pensar, e pensar. Pensar antes de agir e pensar depois de agir.


              Pensar nos porquê's, nos como's, nos onde's, nos quando's.



Quote from the TV-Series House, M.D.
Dr. Robert Chase: Gambling doesn't take away his pain.
Dr. Gregory House: [enters] It does if I win.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Parece que foi ontem que estava a soprar as 18 velas...e no entanto sei que já vou precisar de 24. Os anos passam a voar, deixando-nos apenas o sabor agridoce de patamares conquistados e sucessos passados, junto com a indubitável certeza de quão pequeno e insignificante foi tudo o que alcançámos, tudo o que somos, e tudo o que algum dia seremos, se olharmos para a nossa existência de um ponto de vista mais global.

Mas hoje estou feliz por ter chegado até aqui, já com uma visão diferente, uma calma diferente e um outro à vontade.




...Porque essa luz não se vê com os olhos, mas sente-se no coração. E o verdadeiro amigo é exactamente como essa luz– nem sempre se vê, mas está sempre presente.

[.. uma altura e num espaço em que duas pessoas completamente diferentes mas mesmo assim em vários aspectos muito iguais...movidas apenas por uma simples coisa...amizade e cantar os parabéns á aniversariante..]
Como é bom saber que através do tempo podemos nos considerar pessoas sortudas e felizes, já que nos encontramos numa sucessão de dias, horas e momentos e podemos afirmar com plena certeza que guardaremos para sempre cada segundo…

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

It took less than half a second for me to realize that, I might as well enjoy the delusions (LVuBiatch)


  [Engraçado como fotos tiradas á semanas fazem tanto sentido agora   =22!]


Após os 20 começa a ficar tudo mais ou menos decidido, com um maior ou menor atraso.
Passando os 30 Casada ou não, perspectiva de sucesso profissional ou não, uma especie de palerma ou não, para bem ou para o mal, já estarás num determinado caminho, espero.


Agora é que isto é do caraças é... estes 20’s e mais uns quantos...és agora como que uma  condutora de um carro que após ter saído da autoestrada ali pelos 20, entrou agora numa estrada cheia de cruzamentos, pontes, túneis, decisões, e vais olhando pelo espelho retrovisor com saudade, vendo a autoestrada cada vez mais distante. Para piorar a coisa, está a chover torrencialmente e abunda o nevoeiro negro, o que apesar das faíscas provocadas pelos constantes relâmpagos serem frequentes, mal consegues ver um metro à frente do carro. Não há maior incerteza que esta. Para ajudar à festa, o carro não tem travões. Não o podes parar de maneira nenhuma. O piso, esse, está tão escorregadio que por vezes perdes o controlo e começas aos piões. Após conseguires recuperar o controlo do carro, lá vais escolhendo a direcção nos cruzamentos, não sendo raras as vezes que vais dar a estradas sem saída e tens de voltar para trás. Por vezes, quando a trovoada decide descansar, deparas-Te também com cenários lindíssimos e que fazem valer a pena todos os tumultos até aí teres chegado. A verdade é que rapidamente a trovoada volta e tudo se repete.


No fundo, encontras-Te num cenário bélico mas solitário.
Na mais inquietante das viagens e assustadora das tempestades, que a mal ou a bem, Te levará a algum sitio. No entanto, apesar da tempestuosa viagem, a bonança pode demorar, mas comigo ao teu lado de certo que estarás a adorar cada metro...Parabéns Sara!! My FantasticForeverBiatch not BFF

-Would you like a round of applause? -What kind of an idiotic question is that?
                      [I was enjoying myself—how strange , i'ts quite peculiar! «link» ]

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

We're all pretty bizarre. Some of us are just better at hiding it, that's all.

Ao procurarmos por algo, caminhamos sempre com uma ideia bem definida do que queremos, pois é isso que define a procura. Se o tivermos perdido, sabemos exactamente o que é. Se nunca o tivermos tido, também o sabemos pois já o idealizamos mil vezes. Seja como for, o acto de procurar pressupõe sempre o conhecimento daquilo que se quer. Quando paramos a busca pois pensamos ter encontrado aquilo que se estávamos a procurar, é impossível não nos sentirmos decepcionados. Não há nada que se encontre que consiga equiparar-se ao que se idealizou mil vezes durante a procura. O simples acto de procurar, diminui por completo o que acabamos por encontrar.

Em vez de caminhar, procurando pela reprodução física do ideal formado, prefiro deambular sem segundas intenções. Caminhar por caminhar, e colher o que me aparecer pelo caminho...


Sometimes I wondered if I was seeing the same things through my eyes that the rest of the world was seeing through theirs. Maybe there was a glitch in my brain!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É muito simples.

 A música tem que ter violinos, aqui e ali um toque de melancolia, fazer nascer a vontade de entrar num barco e partir para rumo incerto. O olhar tem que ser o de um sonhador, quase sempre a olhar para o céu, que bem pode ser o rio ao amanhecer...

[a fotografia perfeita será feita mediante esse olhar com um ângulo de 45º graus.]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Teardrop on the fire of a confession

Um dia, quando me voltar o sono, as palavras deixam de ter este nevoeiro que não as deixa serem apenas palavras. Ficam límpidas como uma água que nasce. Quentes como um sol renovado todos os dias…

                                                                          (Inspiração …where are you…?)   

«Onde estive? Eu Explico:

ao sair de casa, apressada pelo relógio, percorri a pé todos os destinos a que me propus, não me perdi, fiquei esquecida do caminho que me devolve a casa, como se fosse uma vontade propositada de encontrar outras casas, e as pessoas dessas casas, as histórias, as mágoas, as alegrias…

Demorei  mais do que queria…prendi-me no encanto das coisas…

Fiquei parada neste contar de tempo sem minutos, a olhar sem ver, a sentir sem saber, as coisas que passam» 

    ]] “Vem aqui, faz-me companhia…” ]]

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Simple Things.
Momentos simples e despreocupados...
Estendemos as mãos e, às vezes, contra todas as possibilidades, contra toda a lógica, tocamo-nos...




 

domingo, 17 de outubro de 2010

Não somos seres suspensos em bolas de sabão, que vagueiam felizes pelos ares...



Amanhã é outro dia. Preciso que o sono chegue, me dê força e umas asas que me levem para um lugar qualquer, onde não me sinta nem triste nem cansada. Um lugar qualquer, cheio de verde e azul, com árvores, sombras e pássaros, um lugar sossegado e protegido do resto do mundo que.. 
..dali partia um atalho, de acolá um carreiro cheio de ervas que se perdia nos bosques.








Arrefeci, senti um arrepio e não sei onde me aconchegar decidi ir para a cama, pé ante pé caminhei e mergulhei nos meus lençois frios. Ali fiquei a espera de aquecer, o sono chegou e adormeci.. Até amanhã.

Hold on a second. I think I’m having an epiphany here.






“A boa disposição é o grande lubrificante da roda da vida. Torna o trabalho mais leve, reduz as dificuldades e mitiga os infortúnios. A boa disposição dá um poder criador que os pessimistas não conseguem ter. Uma disposição alegre, esperançosa e optimista torna a vida mais suave, alivia a sua inevitável monotonia e amortece os solavancos da estrada da vida.”
                                              
                            Alfred Montapert, in 'A Suprema Filosofia do Homem'

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

The thing, I thought to myself… it had possibilities — as a nickname, at the very least.


Todos nós precisamos de amor.
O amor faz parte da natureza humana – tanto quanto comer, beber e dormir.
Muitas vezes sentamo-nos diante de um belo pôr do sol, completamente sós, e pensamos:
«Nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém.»
Nesses momentos, vale a pena perguntar: quantas vezes nos pediram amor e nós, simplesmente, virámos o rosto para o outro lado? Quantas vezes tivemos medo de nos aproximar de alguém ...
Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

So it was going to be one of those days...It was like the first day of school all over again.

(Foto tirada com o meu telemovel Parque Eduardo VII em Lisboa )




Queria ter alguem à minha espera,
não num sitio qualquer mas ali como "de costume"..

Às vezes passamos dias e semanas inteiras sem receber nenhum gesto de carinho do próximo. São períodos difíceis, quando o calor humano desaparece e a vida se resume a um árduo esforço de sobrevivência.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eu sou aquela que sente tudo de todas as maneiras, que sente mesmo quando não devia sentir..




 


Leonard Woolf: If I didn't know you better I'd call this ingratitude.
Virginia Woolf: I am ungrateful? You call ME ungrateful? My life has been stolen from me. I'm living in a town I have no wish to live in... I'm living a life I have no wish to live... How did this happen?

                                                                                                                        [Movie: The Hours]*

 

sábado, 18 de setembro de 2010

Se as coisas fossem sempre tão fáceis de explicar, o mundo era a preto e branco!

                 O mundo é a preto e branco, mas ninguém sabe.




Todos vêm cores onde há apenas milhões de tons de cinzento.
Cinzento onde há amarelo,
cinzento onde há vermelho,
cinzento onde há azul.

O mundo é um quarto escuro, mas todos vêm luz. Mesmo os que não vêm.
Todos vêm luz onde ela não há.

E todos tocam nas pedras. E há choques. E todos insistem em continuar a tocar nas malditas pedras. E não aprendem.

E nunca aprendem.

E há gritos e choros. Perseguem-nos os gemidos ténues dos que não morreram. Dá-se-lhes com um martelo na cabeça mas continuam vivos e com os miolos de fora. E gritam, revoltando-se sempre certos de que são bons.


E o sangue é vermelho. O sangue é sempre vermelho. E quente.

E o morcego, que dorme ao contrário, espreita o que se passa, por debaixo da asa. Mas não vê nada. Porque os morcegos são como as pessoas. Não vêm nada. Mas pensam que sim.

Ainda bem que pensam que sim.

Alguém perguntou se sem relógios continuaria a haver tempo, mataram-se os relógios e a humanidade ficou eternamente parada nas onze e meia. E foi trágico, quando todos morreram de fome, parados a meia hora da hora de almoço.

E quando entraram no Céu do deus morto, todos afirmaram que eram bons.
E ganharam um chupa-chupa.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A verdadeira mudança, demora sempre muito tempo para acontecer mas chega.





Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.

Às vezes, é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem a dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.

Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade.

Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.

Às vezes, mais vale, arrumar do que cultivar.
No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.

Às vezes, é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.

Às vezes, é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar nem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio paz e sossego, sem dor, tristeza e sem medo de partir.
E partir para outro mundo, para outro lugar.
 


Quando o viajante tinha dez anos, a mãe obrigou-o a fazer um curso de educação física.
Um dos exercícios era saltar de uma prancha para a água. Ele morria de medo. Ficava em último lugar da fila e sofria com cada menino que saltava à sua frente, porque em pouco tempo chegaria o momento do seu salto. Um dia, o professor – vendo o seu medo – obrigou-o a ser o primeiro a saltar. Teve o mesmo medo mas acabou tão rápido que passou a ter coragem.
Diz o mestre:
Muitas vezes temos que dar tempo ao tempo. Outras vezes, temos que arregaçar as mangas e resolver a situação. Neste caso, não existe coisa pior que adiar.

Salta como se o amanhã não existisse.
Fecha os olhos e acredita nos teus sonhos, um dia serão reais.
Salta sem medo, esquece as mágoas e voa ao sabor do vento.
Fecha os olhos e sente a musica que toca cá dentro.
Mergulha nos olhos da pessoa que te quer bem.
Esquece o tempo e abraça, abraça muito quem não queres perder.
 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

['percebi que os sorrisos servem para uma data de coisas, como por exemplo para tapar buracos que aparecem quando o mar das palavras se transforma em deserto']

Há umas semanas era assim:



















Apetece-me gritar. Gritar de dor. Gritar de amor. Mas a voz fica presa. O grito nao sai. E guardo a dor para mim. Porque nao acredito que haja alguém capaz de compreender o que estou a sentir. Porque a dor e sempre maior do que a dor dos outros, Está na hora de começares a pensar por ti: RAIVA.


A minha mente fala: "Liberta o grito que trazes dentro:"

-Então fugi de todos. Escondi-me na distância e tentei soltar uma lágrima no escuro..mas não consegui.

"Quando estamos tristes choramos, não há problema nenhum nisso." eu sei disso..mas não consigo..  mantenho-me imune a todos estes turbilhões de sentimentos dentro de mim..acho que as minhas lágrimas secaram de muito uso..


[Mesmo naquela fase em que eu não estava bem, sabia que havia de chegar o dia em que ficaria bem. Tinha de passar por aquela fase má, mas era a decisão certa..e foi mesmo!]


Ontem ouvi aquela música..o dia de hoje..1 música e 1 dia em que outrora era uma motivo de alegria..agora não é nada..apenas uma altura em que recordo algumas das melhores recordaçoes que passei contigo..

Há momentos que nos ficam para sempre, que guardamos em segredo e no silêncio, para nada nem ninguém lhes possam tocar. São só nossos. A sua importância é incomensurável e por isso pertencem a outra dimensão. Uma dimensão passada mas finita..acabou já.

Mas são as palavras que ficam por dizer que mais nos pesam, prisioneiras no nosso descontentamento, aos gritos dentro da nossa cabeça. Preciso de as libertar, preciso de lavar a alma e limpar o coração e para me ver livre delas, revelo-me neste post sem pudor, porque já não tenho nada a perder..


'Porque simplesmente as coisas nem sempre sao como sonhamos, como idealizamos. Sei que sabes que as coisas nunca sao como nos pensamos, posso ser ingenua e menos esperta do que penso, mas ainda sei distinguir o que devo ou nao fazer. Talvez nunca acreditaste que não sou uma daquelas meninas parvas que se deixam levar numa onda e quando se apercebem ja e tarde, tenho os meus ideais, os meus principios. Acredita que nao vou pelo mais fácil. Quem me dera que nao fosse assim, que visses melhor quem sou e que cresci.'

Hoje: "Cada um vê o que quer ver e ouve o que quer ouvir."


Agora sim, sentei-me em frente ao pc com vontade de sorrir,porque Ela pode ter um interesse qualquer, nem que seja o de me dominar com a sua aparente afabilidade, quebrar todas as minhas resistências, fazer de mim um fantoche, uma marioneta movida por cordelinhos...
Porque tens a ternura desajeitada de quem nunca foi amado..



Quero voltar a voar dentro de mim. Sentir as 8 borboletas na barriga e dar tanto de mim como sinto que tenho para dar. É de mim, vem de dentro. Pertenço a estas artes e assim me manterei.

Aprende a suportar algumas dores, porque elas farão de ti uma pessoa melhor



















Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

domingo, 12 de setembro de 2010

O Tempo Não Espera Por Nós.

          |Não sei como é a vida, o dia de hoje, o próximo minuto, o instante que se segue|        




Por vezes perde-se a capacidade de sorrir para a vida porque as palavras ferem, porque os olhares se perdem. Mas a vida tem sempre dois sentidos como todas as coisas, o lado bom e o lado mau, as virtudes e os defeitos, o bem e o mal. E há que aproveitar cada segundo sem a preocupação de qualificar cada acto ou palavra, sem perder tempo com pormenores, aproveitar cada sorriso, cada palavra de coragem, cada gesto de amor e de amizade. Porque a vida não são gavetas onde se separa as roupas usadas frequentemente e as mais formais. A vida é um só baú onde se guarda tudo, mas só se usa aquilo que se quer e que se encontra. Mesmo que demore muito tempo a chegar ao fundo e encontrar o que procuramos.
Corre. Sorri. Chora. Luta. Abraça o tempo. Vive!

Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. a vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela.



Seja bom ou seja mau o teu "filme", não puxes a fita para trás sem um bom motivo.
Enquanto olhamos para trás, não vê-mos o que está à frente.
Quem está de frente, desvia-se de quem olha para trás... e assim agarrados ao passado desconhecemos as novidades que a vida traz.






-Estou à tua espera num sítio onde as palavras já não magoam, não ferem, não sobram nem faltam.
Esse sítio existe!-na curva de um rio,num recanto quente.

sábado, 11 de setembro de 2010

Preciso de sentir o sabor da vida.

                                                                   Não tenho sono.


Não tenho nada que me apraz verdadeiramente fazer.
Há tanto tempo que não mudo os meus hábitos..




Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão. De vez em quando andamos inchadas como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões - mais frequentes do que as outras - estamos murchas como folhas que o tempo engelhou. Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros - tão cinzentos! - Em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.'

[Muralhas erguidas à volta do peito(...)é o que TU tens é o que Eu tenho]

A vida dá demasiadas voltas, os planos do amanhã são incertos de mais para construir rumos, que mais depressa se transformam em ilusões do que em realidade de sonho, nem sempre vais acabar com vitórias, convence-te disso para depois não ficares admirada, como tu estás habituada, desabitua-te "disso" agora que está a ver de fora.



Anda jogar, arrisca com cabeça e sem medo de não triunfar. Quero ver até que ponto usas a tua capacidade de arriscar, de escolher sem arrependimentos. Toma a escolha certa e se esse for o caminho mais duro, não mudes de opinião só porque dá trabalho e (que) agora não te apetece moer a cabeça.




-Haverá, porém, alguém neste mundo que não seja movido por interesse?
Poder-se-á amar, em sentido lato, uma pessoa que nunca retribuiu esse sentimento ou apenas revela uma reciprocidade passiva, não actuante?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

You'll never get to heaven if you're scared of getting high

                              A vida não é fácil, mesmo nada fácil,



Mas a atitude com que a vivemos desempenha um papel determinante. Há que saber lidar com as frustrações e aceitar as coisas como elas são quando nada podemos fazer para as alterar, com resignação, com uma atitude budista. O povo diz «Não chorar sobre o leite derramado» e com razão. O segredo está em ir-se conseguindo ser feliz. E é-se mais feliz se fizerem os outros felizes. Infelizmente, poucos são os que estão conscientes disso.']

Li outra vez e mais outra até decorar todo o texto.


A pouco e pouco, comecei a perceber que não há respostas para tudo. E as que existem, ou são erradas ou absurdas. É então que baixo os braços, entrego as armas e desisto a favor do silêncio que é tudo que me resta. Mas o silêncio nunca me traz respostas. Instala-se como um tirano tentando convencer-me de que é melhor assim, como se as palavras vivessem todas na caixa de Pandora e fosse um crime para a humanidade abri-la e deixá-la respirar.

Depois sentei-me á mesa e tive vontade de escrever um poema.
Fechei os olhos sob o sol generoso da tarde e escrevi mentalmente
o que sentia naquele momento:

São nuvens de incerteza, no cinzento do céu.

São ondas deste mar, que foi tingido pela dor.

A noite ensombrou este canteiro de amores imperfeitos!
[Amores imperfeitos, não chegam a florir]



      
 A nossa Vida é uma peça de teatro!

Por isso cantamos, choramos, dançamos, ri-mos e no fim a cortina não irá fechar sem recebermos os maiores aplausos do mundo!



                  

"TENTA UM OUTRO FUTURO COM A CORAGEM DE UM AVENTUREIRO PARA QUE UM DIA OLHES PARA TRÁS COM UM SORRISO DE VITÓRIA"

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dois sentidos. Duas palavras. Mil sensações

                                                            Tiro os óculos para ver pior.


Preciso de ver pior, de ver tudo deformado, as coisas e as pessoas. Talvez elas assim também não me vejam. Não sei se as minhas feições demonstram a minha ansiedade, o turbilhão de pensamentos desencontrados que me preenche. Parece-me que o meu rosto se mantém impassível e até consigo sorrir ou, por vezes, articular algumas palavras. No entanto, tirar os óculos significa colocar o mundo de acordo com o meu pensamento: confuso. Isto adapta-se melhor do que estar a pensar em coisas contraditórias e angustiantes, olhar e ver pessoas a sorrir, uma máquina de café, um balcão, uma grade de cerveja(superbock claro!!).
E parece que tudo está em paz, excepto eu.






Porque eu quero lançar outra vez os dados e aposto que vai dar seis e seis outra vez

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sitios que se perde na memória dos tempos.

(Morte ao animal que plagiar a minha fotografia sem autorização).



Sentia algo de profundamente inquieto,emoções contraditórias, lúcidas ou não.

O tempo passava rapidamente esvaindo-se entre as minhas mãos como grãos de areia numa praia deserta... deserta de tudo, sem nada a ansiar ou a lamentar.
Um vazio, doloroso e doentio que se instalava por dentro de mim e á minha volta, cercando-me com sentimentos vagos e privando-me de qualquer sentido de realidade, traindo todos os meus desejos e ansiedades.  Reparei que me esquecia de mim,do meu ser e vageava ao sabor dos ventos e marés incalculáveis e implacáveis, muito para além do que aguentaria.

Dei comigo a questionar-me...a gerir situações que me escapavam, a buscar alguma claridade intensa e repentina dentro do meu corpo. Como sair deste "atoleiro" emocional e, enfim, soltar-me, voar para longe e fugir da minha consciência que inconscientemente me inquietava.
 Era assim que me sentia naquele dia, um dia igual a tantos outros cuja única diferença residia na minha automutilação, um masoquismo estranho ao qual eu não estava habituada e que, sinceramente, me repudiava fortemente.

Abri os olhos e a luz invadiu-me as pupilas. O sol abraçou-me e cantou-me ao ouvido uma canção de vida que merece ser vivida...então sim, deixei-me ir...e fiquei no aqui, no mesmo lugar onde estava momentos antes, com a nítida sensação que nascia uma pessoa renovada para um novo amanhecer.
Resolvi esquecer...assumi querer muito mais para aquele dia..
Decidida, "recostei-me" na cama e comecei uma viagem fantástica...




[gosto de fechar os olhos, fugir no tempo, de me perder,
posso até perder a hora, mas sei que já passou das seis.]
 
 

domingo, 5 de setembro de 2010

Sou qualquer coisa de intermédio.

É curioso como não sei dizer quem sou.

Quer dizer,sei-o bem,mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer,porque no momento em que tenho que falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que digo..ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro,nos lábios-na língua principalmente-,na superfície dos braços e também correndo dentro,bem dentro do meu corpo,mas onde,onde mesmo..eu não sei dizer.

Quer voltar a voar dentro de mim. Sentir as 8 borboletas na barriga e dar tanto de mim como sinto que tenho para dar. É de mim,vem de dentro. Pertenço a estas artes e assim me manterei..

-Assim digo: "Eu não sou eu. Nem sou o outro;Sou qualquer coisa de intermédio". "The true artist helps the world by revealing mystic truths"

Traz-me de novo sonhos pintados no céu

[Fiquei a imaginar uma nova Alice num país em que nada é maravilhoso:

Era um vidro quebrado no meio do chão,pois a Alice passou para o outro lado do espelho e não voltou. Temos pena Alice. O ratinho saltitão encontrou o seu caminho até á ratoeira,por entre pedaços de queijo francês. Estava bolorento,o queijo. E o ratinho morreu,porque é sempre o rato a morrer nestas histórias. O Pequeno príncipe deu um beijinho á princesa e foram os dois caçar rãs e o cavalo branco,regalia de todos os príncipes,seguiu-os devagar,olhos fechados para não ver o caminho. E o gato sorriu. E em nenhum momento, antevejo bem o final desta história. Visiono como aquele quadro pintado pelo homem louco. E todos sorriem,no quadro. Todos pintam e todos sorriem. Menos o homem louco. O homem louco segura o pincel e não sorriu.Pinta traços furiosos na brancura colorida da peça. E não sorri. Os lábios murmuram um nome que não existe já.E o pincel abranda.Pega na tela e atira-a ao fogo. O homem louco sai de casa e senta-se debaixo de uma macieira. Pega numa maçã e dá uma dentada. E fecha os olhos. E sorri]

"Já temos muita gente a dizer como são as coisas,agora fazia falta alguém que dissesse como elas podiam ser" Robert Orben